Soneto XXXVI
Revejo-te na face adormecida
No sorriso da morte assinalado,
À luz do sol, no rosto iluminado,
No adeus suave à tarde da partida.
Em balbucios, na prece oferecida,
Rezavas, no silêncio, em tom sagrado,
No coração humilde, recatado,
Por isso, a reverência te é devida.
A dor de, assim, partir, é lancinante
Pois a vida se exaure de repente
E a morte, embora incerta, está rresente
No d´senlace brutal, tão impactante
Que a Eternidade, ali, se finge ausente
Se a bondade divina o não consente.
São Paulo, 16 de Setembro ,2005, 6ª feira, 17,45
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário