terça-feira, 6 de novembro de 2007

Soneto VI



Os versos que faço burilei
Dentro do coração, como lembrança
De um amor carregado de esperança,
Em dias, tantos são que nem mais sei.

Pensei-os um a um e os alberguei
Bem dentro d´alma – brisa suave e mansa
Dum sonho de sorrisos de criança-
E, dentro de mim mesmo, lá, guardei.


Depois, é sempre igual o doce encanto
Das almas que o mistério mais sublime,
Transparente à verdade que redime,

Apaga a dor intensa do seu pranto,
E o caráter divino à alma imprime
E no sorriso eterno se reanime.



São Paulo,30 de Agosto 2005

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