domingo, 10 de outubro de 2010

REGRESSO

Voltei na tênue esperança do regresso

Com os horizontes cerrados

Pela inclemência.


Refulge o fulgor num céu espesso

Nos caminhos acidentados

Da existência.


Voltei como quem vai e chega

No rumo certo das andanças

Com a luz clareando esperanças

Na rota da vida a que se apega.

Cheguei vislumbrando a Eternidade

Na fulgurante áurea da conquista

Que ilumina o regresso na chegada.


O caminho é lento mas, sempre se avista

A luz demarcando a longa estrada

A iluminar a roda do Sete-Estrêlo.


Renova-se a esperança consentida

E a sombra de Deus é pressentida

Na ânsia incontida de revê-Lo!


Por isso cheguei e estou aqui

Tangendo a harpa no ressoar antigo.

Sou o mesmo ainda, não morri,

Tão acalentado fui por meu Amigo!

S.Paulo, 3/10/2.010

Vasco dos Santos Alentejano