No fulgor das almas
O calor dos corpos
É acha latejante
Dum sol mortiço
De inverno,
Fagulha crepitante
A atear o lume
A acrisolar o derriço
A guardar o queixume,
A silhueta e o feitiço
Dum amor eterno.
Nas desertas praias
De areias calmas,
A salsugem da maresia
Alimenta o viço das samambais
Que a beleza da tua face escondia.
Assinaladas
Nas areias mansas,
As pegadas
Deixadas
Retêm sonhos de lembranças
De angústias passadas.
Tantos sonhos
E esperanças
De pesadelos medonhos
Enleados nos meus braços
num mar de brumas e sargaços.
Só tu não o sentias
Porque lá não estavas
E não te vias
Sob o fragor das ondas bravas
No melancólico gorjeio das cotovias.
E até as gaivotas,
Indiscretas,
Marotas,
Deixaram
As janelas abertas
E seguiram suas rotas.
.................................
Não há rastros
Sem pegadas
Nem perfumes
O calor dos corpos
É acha latejante
Dum sol mortiço
De inverno,
Fagulha crepitante
A atear o lume
A acrisolar o derriço
A guardar o queixume,
A silhueta e o feitiço
Dum amor eterno.
Nas desertas praias
De areias calmas,
A salsugem da maresia
Alimenta o viço das samambais
Que a beleza da tua face escondia.
Assinaladas
Nas areias mansas,
As pegadas
Deixadas
Retêm sonhos de lembranças
De angústias passadas.
Tantos sonhos
E esperanças
De pesadelos medonhos
Enleados nos meus braços
num mar de brumas e sargaços.
Só tu não o sentias
Porque lá não estavas
E não te vias
Sob o fragor das ondas bravas
No melancólico gorjeio das cotovias.
E até as gaivotas,
Indiscretas,
Marotas,
Deixaram
As janelas abertas
E seguiram suas rotas.
.................................
Não há rastros
Sem pegadas
Nem perfumes
sem alabastros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário