As gaivotas
Dormiam as gaivotas sono ausente,
Adejando, em volutas, pelos céus;
No mar bravio, entre ondas e escarcéus,
Piavam, no remanso, alegremente.
Doidivanas, tão soltas, não se sente
Se o encanto vem delas ou de Deus
Ou se o fulgor do olhar dos olhos teus
É Deus que me seduz intermitente.
Pois seja por bem ser que assim ocorra,
Quando a saudade torne a acontecer,
Mais vale à vida morta que não morra
E que a ilusão sagaz deixe viver
A quem por amar tanto se socorra
De tão distante amor que o faz morrer.
quinta-feira, 19 de abril de 2007
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Um comentário:
Vasco
esta poesia é um encanto para meus olhos.
Obrigada pela sua sensibilidades.Parabéns amigo,
Sonia
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