MÃE
Reclinado em teu colo, olhei meu rosto
Refletido em anseios de esperança
E nos afagos meigos de criança
Senti o relampejo do sol posto.
Foi um clarão intenso ali reposto,
Que a luz do sol caída não avança,
´stilhaça-se em fiapos a ver se alcança
O teu olhar fulgente a que me encosto.
Deixei os devaneios no seu canto,
À luz do sol mortiço a clarear
Meus sonhos de menino a acalentar
Canções de ti ouvidas no acalanto
Dum amor tão sentido em meu ninar!
...é o que resta, ó mãe, a te ofertar!
Reclinado em teu colo, olhei meu rosto
Refletido em anseios de esperança
E nos afagos meigos de criança
Senti o relampejo do sol posto.
Foi um clarão intenso ali reposto,
Que a luz do sol caída não avança,
´stilhaça-se em fiapos a ver se alcança
O teu olhar fulgente a que me encosto.
Deixei os devaneios no seu canto,
À luz do sol mortiço a clarear
Meus sonhos de menino a acalentar
Canções de ti ouvidas no acalanto
Dum amor tão sentido em meu ninar!
...é o que resta, ó mãe, a te ofertar!
2 comentários:
Meu amigo,
quem consegue se lembrar das músicas de acalanto de sua mãe, deve viver num mundo encantado, onde as flores do Amor devem brotar no vaso da saudades!
Lindo
Sonia
No dia da Mãe, era Domingo. Em Alcafozes, no altar ouviu-se, entre outros, o Nome de uma Mulher-Mãe.Ainda a conheci. A sua!
Um abraço do Padre Adelino.
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