REGRESSO
Voltei na tênue esperança do regresso
Com os horizontes cerrados
Pela inclemência.
Refulge o fulgor num céu espesso
Nos caminhos acidentados
Da existência.
Voltei como quem vai e chega
No rumo certo das andanças
Com a luz clareando esperanças
Na rota da vida a que se apega.
Cheguei vislumbrando a Eternidade
Na fulgurante áurea da conquista
Que ilumina o regresso na chegada.
O caminho é lento mas, sempre se avista
A luz demarcando a longa estrada
A iluminar a roda do Sete-Estrêlo.
Renova-se a esperança consentida
E a sombra de Deus é pressentida
Na ânsia incontida de revê-Lo!
Por isso cheguei e estou aqui
Tangendo a harpa no ressoar antigo.
Sou o mesmo ainda, não morri,
Tão acalentado fui por meu Amigo!
S.Paulo, 3/10/2.010
Vasco dos Santos Alentejano
Um comentário:
De: Silvino Potêncio
Meu Caro Amigo Vasco Santos!
Passei por aqui só para lhe deixar um GRANDE ABRAÇO!
Já havia muito tempo que eu não visitava o seu Blog... ESTÁ LINDO COMO SEMPRE.
Abração e até breve.
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