Refletindo o Presépio
O bercinho
É a manjedoura.
Assim parece
A cama onde o menino
Adormece.
Deitado,
Com o pai e a mãe ao lado
E a vaca e a burrinha
E os pastores, com seu gado,
De chapéu na mão,
Atônitos, em prece,
Ajoelhados no chão.
O menino dorme
E acorda e galreia
Mas, a luz que do céu desce,
Não é chama de candeia,
Não é não,
É uma estrela tão intensa
Que resplandece
E incendeia
A amplidão
Imensa!
Silêncio!
Não vá o menino acordar.
Sabe-se lá!
Tudo pode acontecer....
Foi quando o maroto
(pestinha,
de garoto)
Se ergueu
E disse,
Na sua tagarelice,
Apontando o dedinho
Ao céu:
- Vá,
Vem me ver
E falar comigo.
Estou louquinho
Pra te conhecer,
Meu amigo!
S.Paulo, 13 de Dezembro,2007-12-13 5ªfeira
Vasco dos Santos
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Elegia de Natal
O mesmo menino voltou
Aqui,
Este ano,
Como no ano que passou.
Eu o vi,
Criança,
Ali
Deitado
Com o mesmo sorriso de esperança
Que trouxe no ano passado.
Coitado
Do garoto!
Estava vivo,
Tremendo,
Embrulhado
Num cobertor surrado
E parecia morto.
Pois eu falei com ele
E, na conversa
Havida,
Igual
À do ano passado,
Repetiu o mesmo que me disse,
Naquele Natal,
“numas palhinhas deitado!”
Deixou
A promessa
E o amor
E a esperança
E a conversa
Foi tão gostosa e boa
Que grudou
Nos meus ouvidos
E, até hoje, neles ressoa.
35
Pronto,
Afinal,
Eu não sou tonto
E não me engano
Com o Natal
Daquele e deste ano
Que aqui descrevo,
Como penso e devo,
Relato e conto,
É o mesmo do ano passado,
Descrito ponto por ponto
E por mim relatado
Conforme o dito e o contado.
Nos ouvidos moucos
Ressoam ecos roucos
Que revolveram o mundo:
-Amai-vos uns aos outros!
Essa revolução
Carrega mistério profundo!
-Amai-vos ! amai-vos!
Amai-vos uns aos outros!
Ponto final
Na divagação.
É Natal,
Sejamos todos loucos
Mas puros de coração.
Natal de 2007
O mesmo menino voltou
Aqui,
Este ano,
Como no ano que passou.
Eu o vi,
Criança,
Ali
Deitado
Com o mesmo sorriso de esperança
Que trouxe no ano passado.
Coitado
Do garoto!
Estava vivo,
Tremendo,
Embrulhado
Num cobertor surrado
E parecia morto.
Pois eu falei com ele
E, na conversa
Havida,
Igual
À do ano passado,
Repetiu o mesmo que me disse,
Naquele Natal,
“numas palhinhas deitado!”
Deixou
A promessa
E o amor
E a esperança
E a conversa
Foi tão gostosa e boa
Que grudou
Nos meus ouvidos
E, até hoje, neles ressoa.
35
Pronto,
Afinal,
Eu não sou tonto
E não me engano
Com o Natal
Daquele e deste ano
Que aqui descrevo,
Como penso e devo,
Relato e conto,
É o mesmo do ano passado,
Descrito ponto por ponto
E por mim relatado
Conforme o dito e o contado.
Nos ouvidos moucos
Ressoam ecos roucos
Que revolveram o mundo:
-Amai-vos uns aos outros!
Essa revolução
Carrega mistério profundo!
-Amai-vos ! amai-vos!
Amai-vos uns aos outros!
Ponto final
Na divagação.
É Natal,
Sejamos todos loucos
Mas puros de coração.
Natal de 2007
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